Taxa de juros: o que é, como funciona e exemplos

Pelo bem ou pelo mal, as taxas de juros são conhecidas. Não apenas na rotina do departamento pessoal, que tenta fugir delas a todo custo, mas em todos os processos administrativos. 

Antes de tudo, é preciso salientar que atualmente o Brasil ocupa a 13ª posição no ranking mundial de elevação de juros. Em 2022, a taxa básica do país, chamada de Selic, subiu de 9,25% para 13,25%. Na teoria não passa de um montante de número, mas na prática os reflexos na economia e no poder de compra dos brasileiros são latentes.  

Está na hora de desvendar os segredos das taxas e juros e entender como tudo isso funciona e influência no planejamento financeiro. Continue lendo e saiba mais! 

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O que é taxa de juros? 

A resposta para essa pergunta precisa de uma investigação profunda, na raiz do conceito de juros. A junção entre uma quantidade específica de dinheiro e um determinado espaço de tempo é que resulta nos juros. As taxas são os valores cobrados a quem emprestou o dinheiro que tem gerado juros. 

Em palavras simples, juros podem ser compreendidos como um aluguel que deve ser pago pelo dinheiro que foi pego emprestado. Os bancos e as instituições financeiras fazem o mesmo com investidores.  

Sendo assim, é como se fosse o preço a se pagar pelo empréstimo do dinheiro. Quanto mais tempo emprestado, mais deve-se pagar pelo mesmo.  

Mulher de camisa e blazer realizando contas na calculadora, no escritório.
Conhecer as taxas de juros é uma maneira de fazer escolhas financeiras mais conscientes.

Um exemplo para deixar mais claro: 

Você solicitou um empréstimo de R$10.000 ao banco que deve ser pago durante o período de um ano. Ao somar o valor das 12 parcelas, verá que será maior do que o valor emprestado. Essa diferença são os juros que serão pagos pelo tempo de empréstimo.  

O mesmo vale para a relação entre bancos e investidores. Ao investir R$10.000 em um banco, você autoriza que o mesmo faça a movimentação deste montante. No entanto, quando vencer o tempo do seu investimento ou seja necessário fazer o resgate, o dinheiro será resgatado com juros atualizados. O valor varia de acordo com o tempo em que permaneceu investido.  

Quais os tipos de taxas? 

Tendo esclarecido o contexto, é importante entender que existem dois tipos de taxas: fixa e variável. Entenda cada uma delas. 

Homem com calculadora, fazendo contas, e gráficos à sua frente.
Existem dois tipos de taxa no mercado, as quais impactam diretamente as finanças.

Taxa fixa 

O que é uma taxa de juros fixa? Como diz o próprio nome, esse modelo é predefinido. Isso significa que, ao investir ou solicitar um empréstimo, você já sabe quais serão as taxas.  

Sem surpresas, mensalmente, as mesmas taxas, sem alteração. Isso ajuda na hora de simular juros de empréstimo e investimentos para desenvolver um controle financeiro maior.  

Vale lembrar: a taxa se mantém inalterada durante toda a vigência de um possível contrato, independente das mudanças econômicas externas.  

Taxa variável 

Já a taxa variável é o oposto. A cobrança de juros pode sofrer mutações com o passar do tempo. Sendo assim, é quase impossível prever o comportamento dos juros ao longo dos meses. Uma incerteza que pode acarretar resultados bons ou ruins, a depender das movimentações.  

Quais os tipos de juros? 

Juros simples 

Simplificados no nome e na prática, os juros simples são acordados entre as partes envolvidas em um empréstimo e afins ainda no momento de negociação. 

Quatro pessoas sentadas à mesa com itens de escritório à frente. Duas delas estão apertando as mãos, fechando negócio.
Os juros simples são ótimos para garantir segurança, já que são invariáveis.

Portanto, são imutáveis ao passar do tempo e tendem a refletir apenas no valor inicial de um empréstimo ou investimento.  

Juros compostos 

Juros compostos são conhecidos por se acumularem conforme o tempo de débito vai passando, especialmente em dívidas de cheques especiais. É um tipo de “juros sobre juros”, que consiste na soma do valor inicial sobre os valores de juros dos meses anteriores. Dessa forma, fica em constante crescimento durante todo o tempo de duração do contrato.   

Juros moratórios 

Também chamados de juros de mora, se trata de cobrancas feitas por atraso. Neste caso, se o pagamento não for efetuado dentro dos prazos acordados, a pessoa deverá arcar com tal cobrança adicional.  

Juros nominais 

Pessoa analisando dados em papéis, fazendo contas e anotando em caderno.
Conhecer as diferentes taxas existentes é uma maneira de cuidar da saúde financeira.

Comum em financiamentos, esse tipo de juros engloba as correções monetárias sobre o valor. Sendo assim, leva em consideração a inflação do momento no país. 

Juros reais 

Ao contrário dos nominais, neste caso não são considerados índices de inflação e nem mesmo possuem correção monetária. Dessa forma, oferece análises mais concretas sobre juros de investimento e afins. 

Juros rotativos 

De forma simplificada podemos entender juros rotativos como um valor a ser pago por atraso na quitação mensal de faturas de cartão crédito e financiamentos. Para evitar tais tipos de cobrança tenha o bom planejamento financeiro como aliado, sempre.  

Exemplos de operações que envolvem juros 

Cheque especial 

Uma das opções mais conhecidas como suposta solução naquele momento de aperto. No entanto, muitos ignoram o fato das cobranças altíssimas de juros. Afinal, o cheque especial pode ser entendido como um modelo de crédito que o banco disponibiliza parecido com um empréstimo pré-aprovado ali sempre disponível. Justamente por isso, conta com juros tão altos, já que o banco não possui nenhuma garantia de pagamento. 

Cartão de crédito 

Dispensa apresentações. No caso do cartão de crédito, a incidência de juros irá depender muito do banco ao qual ele está vinculado e do modelo de contrato firmado com o mesmo.  

Na era dos bancos digitais, cartões sem anuidade e afins, as taxas tendem a ser mais controladas. Porém, é sempre bom pesquisar muito sobre o cartão antes de contratá-lo para evitar surpresas desagradáveis. 

Empréstimo consignado 

Por fim, existe o empréstimo consignado, um dos modelos de empréstimo com juros mais baixo. Descontado direto em folha de pagamento, é uma das opções que oferecem maior segurança aos bancos.  

Por isso, se você se perguntar “qual a taxa de juros do empréstimo consignado?”, saberá que sempre são muito flexíveis e reduzidas. Isso gira em torno de 20% a 35% ao ano.  

Agora que você já sabe como funcionam os juros na teoria, comece a analisar na prática a influência que eles possuem no dia a dia do seu departamento.  

O melhor é que, com bons softwares, fica mais fácil analisar as taxas. O MIXTRA, por exemplo, é uma excelente solução para quem oferece consignado como benefício empresarial, por permitir a análise de diferentes instituições financeiras. 

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