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Entenda por que educação financeira é importante

Atualmente, muito se discute sobre economia e controle de finanças pessoais, principalmente depois dos impactos negativos gerados pela pandemia. Para além do aumento do momento atual, compreender por que educação financeira é relevante auxilia a organizar a vida como um todo, lidando com seu dinheiro de forma consciente.

Segundo pesquisas, crises financeiras impactam diretamente na saúde mental das pessoas. Casos de depressão e ansiedade se tornam comuns. Por isso, entender a melhor forma de cuidar do seu dinheiro permite uma vida mais organizada, controlada e plena em vários aspectos.

No texto abaixo, você conhece melhor o que significa educação financeira, como ela funciona e confere dicas para organizar suas finanças. Boa leitura!

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O que é educação financeira? 

Ser educado(a), de um ponto de vista financeiro, vai muito além de economizar dinheiro. Significa saber criar e executar um planejamento que vai garantir qualidade de vida, no presente e no futuro. 

Pessoa calculando suas finanças.
A educação financeira impacta diversos contextos da sua vida.

Em outras palavras, educação financeira diz respeito ao aprendizado referente a consumo consciente, domínio das despesas, corte de gastos e investimentos, para que se possa viver com mais conforto e tranquilidade.

Entender as melhores práticas da educação financeira é uma maneira de tomar escolhas mais racionais e de prevenir imprevistos. Dessa forma, as pessoas contam com qualidade de vida, utilizando os recursos financeiros de uma maneira mais organizada.

Confira alguns pontos que a educação financeira ensina:

  • Como acompanhar gastos
  • Como criar reservas financeiras
  • Como quitar dívidas
  • Como definir objetivos financeiros
  • Como investir seu dinheiro (quando possível)

Evidentemente, esses ensinamentos vão sendo inseridos na vida de cada pessoa conforme ela aprende sobre educação financeira. Não é um movimento abrupto, e sim a construção de uma maneira diferente de lidar com o dinheiro.

Como ela funciona? 

A chave para uma boa educação financeira é a transparência. Por meio dela, você deve combater a dinheirofobia e responder questionamentos, como: 

  • Esta compra é realmente necessária ou estou agindo por impulso? 
  • As contas estão em dia ou há dívidas a pagar? 
  • Costumo fechar o mês no vermelho? 
  • Tenho dinheiro o suficiente para uma reserva de emergência? 

Sabemos que despesas em geral, principalmente compras, envolvem também fatores emocionais, além dos financeiros. Por isso, é preciso ter em mente que você deve controlar o dinheiro, não o contrário. 

Dicas para colocar em prática: 

As sugestões a seguir são válidas para qualquer pessoa, independentemente de sua classe social. Educação financeira não é sobre o quanto você ganha em um mês, mas sim sobre como você administra esse valor e os resultados que esse gerenciamento lhe traz.

Mãos contabilizando e organizando moedas. Educação financeira é importante para todas as classes sociais.
O objetivo da educação financeira é promover uma melhor qualidade de vida, seja qual for a sua classe social.

Repense suas finanças 

Ao lançar o olhar especificamente para o nosso país, percebemos a importância da educação financeira no Brasil. Socialmente, não somos ensinados a gerir nossas finanças; gastamos primeiro, pensamos depois. Não à toa, as maiores taxas de juros de mercado do mundo estão aqui. 

Acumular dívidas não é nada saudável. Desconstruir certas crenças é essencial para agir com mais clareza e segurança. Por isso, reúna-se com sua família e estabeleça um objetivo em comum; faça uma lista detalhada do que comprar mensalmente no que supermercado; e crie uma planilha para se organizar aos poucos. Tome e exerça o controle do seu dinheiro. 

Observe seu estilo de vida 

Analise quais as despesas fixas e variáveis dentro do seu orçamento. As fixas são aquelas cujo preço não muda, não importa o nível de consumo. Alguns exemplos são: aluguel, taxa de condomínio, mensalidade da internet e assinatura de serviço de streaming. 

Já as variáveis são determinadas a partir do seu uso, como água, luz e gás. Elas também incluem gastos com alimentação, transporte e lazer.

Calculadora, caneta e caderno. Itens básicos e necessários para colocar a educação financeira em prática.
Justamente por não serem tão previsíveis quanto as fixas, as despesas variáveis necessitam de uma atenção especial. 

Utilize uma planilha para registrar todos os seus gastos, classificando-os por meio das categorias mencionadas. No mês seguinte, identifique que gastos não fazem tanto sentido assim e decida se eles podem ser reduzidos ou até mesmo cortados. 

Estipule metas 

O primeiro passo para pensar a longo prazo é definir metas para o futuro. Por exemplo, se você quer poupar R$3.000 ao ano, faça o possível para guardar R$ 250,00 por mês. Mantenha o registro das finanças em dia e tenha disciplina. 

Caso ocorra alguma eventualidade, se organize para repor a quantia que ficou faltando depois. O que vale é alcançar o resultado no prazo que você mesmo(a) determinou. 

Prepare-se para imprevistos 

Poupar deve ser sempre uma prioridade. Comece separando um determinado valor para guardar em sua reserva de emergência. 

Se a cada mês você poupar R$50, por exemplo, terá R$200 disponíveis após 4 meses. Caso preferir, pode aumentar esse valor, conforme for acompanhando o rumo de sua própria administração financeira. 

Lembre-se que esse dinheiro não diz respeito a quanto você quer economizar (como explicamos no subtópico anterior), mas sim à quantia à disposição para o caso de necessidades importantes, como o tratamento de problemas de saúde ou a compra de itens indispensáveis à casa.  

Preserve o equilíbrio financeiro 

Estabilidade financeira não é algo que se obtém da noite para o dia. O caminho até esse equilíbrio deve ser percorrido rotineiramente, através de ações cotidianas.

Pai e filho brincando. Com a educação financeira em ordem, é possível aproveitar mais momentos em família, sem preocupação.
Se o campo financeiro estiver harmônico, essa leveza alcançará outros campos da sua vida, garantindo mais momentos de despreocupação. 

Não adianta se esforçar para economizar, se decidir investir em uma iniciativa com pouco potencial de crescimento. Mantenha o foco, com respeito a suas obrigações e desejos de forma responsável e racional. 

Não gaste mais do que ganha

Esta dica pode parecer clichê, mas é extremamente valiosa. É fundamental cuidar para o valor que você passa no crédito e para contas que serão pagas apenas no início do mês seguinte. Tabele todos os seus gastos e limite o uso do cartão (você consegue fazer isso sozinho, pelo aplicativo do seu banco).

Assim, você garante que não passará do limite e que, principalmente, conseguirá gastar menos e poupar o que foi estipulado para atingir suas metas pessoais.

Busque conhecimento 

Continue aprendendo! Não apenas porque educação financeira é importante, mas para viver com mais liberdade e colher, com o tempo, os frutos do seu próprio empenho. Quanto antes você estudar e tomar atitudes, melhor. 

A importância da saúde financeira

No fim do dia, a educação financeira impacta completamente a vida. É apenas tendo consciência do seu dinheiro que você conseguirá fazer um planejamento assertivo. Assim, durante a rotina, consegue evitar gastos por impulso e decisões precipitadas, usando o que recebe de maneira estratégica para atingir seus objetivos pessoais.

É importante frisar que educação fincaneira significa realmente ter controle dos seus gastos. Dessa forma, você usa seu dinheiro como uma via para construir seu futuro, realizando sonhos que poderiam ficar apenas no papel por anos. Para isso, é importante estabelecer objetivos, pensando em valores e em um prazo para que eles sejam atingidos.

No mais, saúde financeira significa viver melhor, com menos preocupações, mais segurança, bem-estar e tranquilidade. Imprevistos podem ser evitados e, quando acontecerem, estarão menos sujeitos a saírem do controle.

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Livros sobre educação financeira

Uma excelente maneira de se capacitar e de se organizar quando o assunto é finanças é lendo sobre o assunto. Tanto livros práticos, com dicas para o dia a dia, quanto aqueles filosóficos, que levam a pensar sobre o assunto, são ótimos para aprender mais.

Pensando nisso, separamos 10 livros sobre saúde financeira para você se aprofundar no assunto. Alguns títulos são mais voltados para ações, enquanto outros ajudam a compreender (e a melhora) sua relação com dinheiro.

  1. Pai rico, pai pobre, escrito por Robert Kiyosaki
  2. Orçamento sem falhas, escrito por Nath Finanças
  3. Como organizar sua vida financeira, escrito por Gustavo Cerbasi
  4. Me poupe! 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso, escrito por Nathalia Arcuri
  5. Os segredos da mente milionária, escrito por T. Harv Eker
  6. O poder da educação financeira, escrito por Robert Kiyosak
  7. O poder do hábito, escrito por Charles Duhigg
  8. A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade, escrito por Morgan Housel
  9. Educação financeira ao alcance de todos, escrito por José Pio Martins
  10. O homem mais rico da Babilônia, escrito por George S. Clason

Um dos propósitos do MIXTRA é oferecer educação financeira de qualidade, visando ajudar não só o Departamento Pessoal das empresas, mas também seus colaboradores. Ao preservar a saúde financeira dos funcionários, é possível evitar: queda de produtividade; falta de conexão com os colegas; e a busca por outro emprego. Uma boa orientação é capaz de controlar o estresse, solucionar problemas e manter o time motivado. 

Entre em contato, entenda mais sobre crédito consciente e conheça todas as possibilidades que nós oferecemos!