Atualmente, muito se discute sobre economia e controle de finanças pessoais, principalmente depois dos impactos negativos gerados pela pandemia. Para além do aumento do momento atual, compreender por que educação financeira é relevante auxilia a organizar a vida como um todo, lidando com seu dinheiro de forma consciente.
Segundo pesquisas, crises financeiras impactam diretamente na saúde mental das pessoas. Casos de depressão e ansiedade se tornam comuns. Por isso, entender a melhor forma de cuidar do seu dinheiro permite uma vida mais organizada, controlada e plena em vários aspectos.
No texto abaixo, você conhece melhor o que significa educação financeira, como ela funciona e confere dicas para organizar suas finanças. Boa leitura!
Ser educado(a), de um ponto de vista financeiro, vai muito além de economizar dinheiro. Significa saber criar e executar um planejamento que vai garantir qualidade de vida, no presente e no futuro.
Em outras palavras, educação financeira diz respeito ao aprendizado referente a consumo consciente, domínio das despesas, corte de gastos e investimentos, para que se possa viver com mais conforto e tranquilidade.
Entender as melhores práticas da educação financeira é uma maneira de tomar escolhas mais racionais e de prevenir imprevistos. Dessa forma, as pessoas contam com qualidade de vida, utilizando os recursos financeiros de uma maneira mais organizada.
Confira alguns pontos que a educação financeira ensina:
Evidentemente, esses ensinamentos vão sendo inseridos na vida de cada pessoa conforme ela aprende sobre educação financeira. Não é um movimento abrupto, e sim a construção de uma maneira diferente de lidar com o dinheiro.
A chave para uma boa educação financeira é a transparência. Por meio dela, você deve combater a dinheirofobia e responder questionamentos, como:
Sabemos que despesas em geral, principalmente compras, envolvem também fatores emocionais, além dos financeiros. Por isso, é preciso ter em mente que você deve controlar o dinheiro, não o contrário.
As sugestões a seguir são válidas para qualquer pessoa, independentemente de sua classe social. Educação financeira não é sobre o quanto você ganha em um mês, mas sim sobre como você administra esse valor e os resultados que esse gerenciamento lhe traz.
Ao lançar o olhar especificamente para o nosso país, percebemos a importância da educação financeira no Brasil. Socialmente, não somos ensinados a gerir nossas finanças; gastamos primeiro, pensamos depois. Não à toa, as maiores taxas de juros de mercado do mundo estão aqui.
Acumular dívidas não é nada saudável. Desconstruir certas crenças é essencial para agir com mais clareza e segurança. Por isso, reúna-se com sua família e estabeleça um objetivo em comum; faça uma lista detalhada do que comprar mensalmente no que supermercado; e crie uma planilha para se organizar aos poucos. Tome e exerça o controle do seu dinheiro.
Analise quais as despesas fixas e variáveis dentro do seu orçamento. As fixas são aquelas cujo preço não muda, não importa o nível de consumo. Alguns exemplos são: aluguel, taxa de condomínio, mensalidade da internet e assinatura de serviço de streaming.
Já as variáveis são determinadas a partir do seu uso, como água, luz e gás. Elas também incluem gastos com alimentação, transporte e lazer.
Utilize uma planilha para registrar todos os seus gastos, classificando-os por meio das categorias mencionadas. No mês seguinte, identifique que gastos não fazem tanto sentido assim e decida se eles podem ser reduzidos ou até mesmo cortados.
O primeiro passo para pensar a longo prazo é definir metas para o futuro. Por exemplo, se você quer poupar R$3.000 ao ano, faça o possível para guardar R$ 250,00 por mês. Mantenha o registro das finanças em dia e tenha disciplina.
Caso ocorra alguma eventualidade, se organize para repor a quantia que ficou faltando depois. O que vale é alcançar o resultado no prazo que você mesmo(a) determinou.
Poupar deve ser sempre uma prioridade. Comece separando um determinado valor para guardar em sua reserva de emergência.
Se a cada mês você poupar R$50, por exemplo, terá R$200 disponíveis após 4 meses. Caso preferir, pode aumentar esse valor, conforme for acompanhando o rumo de sua própria administração financeira.
Lembre-se que esse dinheiro não diz respeito a quanto você quer economizar (como explicamos no subtópico anterior), mas sim à quantia à disposição para o caso de necessidades importantes, como o tratamento de problemas de saúde ou a compra de itens indispensáveis à casa.
Estabilidade financeira não é algo que se obtém da noite para o dia. O caminho até esse equilíbrio deve ser percorrido rotineiramente, através de ações cotidianas.
Não adianta se esforçar para economizar, se decidir investir em uma iniciativa com pouco potencial de crescimento. Mantenha o foco, com respeito a suas obrigações e desejos de forma responsável e racional.
Esta dica pode parecer clichê, mas é extremamente valiosa. É fundamental cuidar para o valor que você passa no crédito e para contas que serão pagas apenas no início do mês seguinte. Tabele todos os seus gastos e limite o uso do cartão (você consegue fazer isso sozinho, pelo aplicativo do seu banco).
Assim, você garante que não passará do limite e que, principalmente, conseguirá gastar menos e poupar o que foi estipulado para atingir suas metas pessoais.
Continue aprendendo! Não apenas porque educação financeira é importante, mas para viver com mais liberdade e colher, com o tempo, os frutos do seu próprio empenho. Quanto antes você estudar e tomar atitudes, melhor.
No fim do dia, a educação financeira impacta completamente a vida. É apenas tendo consciência do seu dinheiro que você conseguirá fazer um planejamento assertivo. Assim, durante a rotina, consegue evitar gastos por impulso e decisões precipitadas, usando o que recebe de maneira estratégica para atingir seus objetivos pessoais.
É importante frisar que educação fincaneira significa realmente ter controle dos seus gastos. Dessa forma, você usa seu dinheiro como uma via para construir seu futuro, realizando sonhos que poderiam ficar apenas no papel por anos. Para isso, é importante estabelecer objetivos, pensando em valores e em um prazo para que eles sejam atingidos.
No mais, saúde financeira significa viver melhor, com menos preocupações, mais segurança, bem-estar e tranquilidade. Imprevistos podem ser evitados e, quando acontecerem, estarão menos sujeitos a saírem do controle.
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Uma excelente maneira de se capacitar e de se organizar quando o assunto é finanças é lendo sobre o assunto. Tanto livros práticos, com dicas para o dia a dia, quanto aqueles filosóficos, que levam a pensar sobre o assunto, são ótimos para aprender mais.
Pensando nisso, separamos 10 livros sobre saúde financeira para você se aprofundar no assunto. Alguns títulos são mais voltados para ações, enquanto outros ajudam a compreender (e a melhora) sua relação com dinheiro.
Um dos propósitos do MIXTRA é oferecer educação financeira de qualidade, visando ajudar não só o Departamento Pessoal das empresas, mas também seus colaboradores. Ao preservar a saúde financeira dos funcionários, é possível evitar: queda de produtividade; falta de conexão com os colegas; e a busca por outro emprego. Uma boa orientação é capaz de controlar o estresse, solucionar problemas e manter o time motivado.
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